quarta-feira, 29 de maio de 2013

Trabalho de campo mobiliza galerinha do CEMP: lições de História e Geografia em Queimados!

Professor Nilson inicia a aula-passeio,
falando um pouco sobre a história de
Queimados, nos tempos dos laranjais.
Em um projeto concebido pelos professores Nilson Henrique, de História, e Wellington, de Geografia, as turmas do 9º ano do Centro Educacional Manuel Pereira tiveram oportunidade de conhecer e reconhecer sua cidade, analisando os impactos das transformações socioeconômicas em seu perfil.   O projeto, intitulado "Geografia: palco em que se encena a História" contou ainda, com o apoio das Secretarias Municipais de Transporte e de Meio Ambiente, além da participação da Guarda Ambiental.
O grupo, reunido à tarde em frente ao CEMP, partiu, sob a orientação dos professores, rumo ao Morro da Torre: ponto culminante da aventura.  Pelo caminho, uma aula-passeio sobre os lugares de memória da cidade, onde são mais sensíveis as mudanças causadas pelo crescimento urbano e a modernização.  Um a um, os marcos dessa história vão sendo reconhecidos: a estação ferroviária, o centenário pontilhão sobre o Rio Abel, a sede do Queimados Futebol Clube...  Heranças materiais, de tempos longínquos para a gurizada, mas que devem ser compreendidas e debatidas em seu contexto histórico, pois também são portadoras de memórias sobre a cidade.
Professor Nilson chama a atenção, dos alunos, para 
as transformações ocorridas em Queimados, que 
podem ser verificadas a partir de marcos no 
pontilhão sobre o rio.
Da mesma forma, as transformações, impressas em Queimados por sua trajetória histórica, não podem prescindir de uma análise que contemple seus aspectos geográficos.  Ao abordar os conteúdos curriculares de história e geografia da Educação Básica, por meio dessa atividade, os professores Nilson e Wellington acreditam na dinamização de sua prática pedagógica.  Assim, chegando ao Morro da Torre, foram observados os aspectos nocivos da ocupação desordenada do espaço urbano: a especulação imobiliária e a exploração de minérios, que ocupa um dos contrafortes do morro, vem causando depredação ambiental e, com isso, grave desequilíbrio ecológico na região.
Acima, à esquerda: detalhe dos professores Wellington e
Cláudia (Coordenação Pedagógica CEMP).  À direita: o professor
Wellington aborda questões sobre a geografia local, antes
de subir o Morro da Torre.  Abaixo: panorâmica da exploração
desregrada dos recursos naturais, no Morro da Torre. 

Esperamos que inciativas, como essa, frutifiquem e se propaguem por outros colégios, oferecendo excelentes oportunidades para professores e alunos compartilharem saberes e construírem conhecimento.

O grupo reunido, no topo do Morro da Torre, com destaque para os
professores Wellington e Nilson, na foto, à direita.       

terça-feira, 28 de maio de 2013

Nosso blog publicado, nosso trabalho reconhecido!

De acordo com o historiador Robert Kelley, na perspectiva da História Pública, a história deve estar em todo lugar, extrapolando os limites da academia e ganhando espaço em empresas públicas ou privadas, museus, sociedades históricas e também na mídia. (KELLEY, 1992: 111)  Nosso trabalho, entre tantas outras frentes, se realiza por meio dos artigos que publicamos nesse blog, com o objetivo de divulgar os resultados de nossa pesquisa sobre a cidade de Queimados.  Assim, acreditamos estar levantando questões e promovendo o debate acerca da importância da história local, despertando consciências, compreendendo a historicidade desse, ainda, jovem município da Baixada Fluminense. 
Dessa forma, é com imenso prazer que comunicamos a publicação do nosso trabalho com o blog Memória, Pesquisa e Patrimônio Histórico de Queimados, nos Anais do Simpósio Internacional de História Pública: a história e seus públicos.  Esse artigo é a versão escrita da comunicação apresentada em julho de 2012, no referido evento, realizado pelo Núcleo de Estudos em História da Cultura Intelectual da Universidade de São Paulo (NEHCI/USP).  Sua publicação vem coroar nosso esforço pela divulgação do nosso trabalho, para além das fronteiras acadêmicas, para além das fronteiras do Rio de Janeiro.    Portanto, agradecemos aos leitores críticos do nosso blog e à todas as pessoas que nos tem ajudado e incentivado até agora, convidando-lhes para conferir nosso texto nos anais do evento.